contos de 2009

Pois é, ano novo, post novo, certo? Mas também vale se os temas não forem assim tão atuais, né?
Hoje, o post será divido em duas partes. Parte 1: chorando de rir com a Deisi. Parte 2: chorande de rir com a Fada, a Gabi e a Maira. Já dá pra imaginar que o motivo do riso nos dois casos sou eu, né? Então ok.

A demora do post eu explico: a parte 1 tinha fotos hilárias que eu AMEI, mas minha câmera deu piti e eu perdi não só essas, mas todas as fotos que estavam lá! Incluindo algumas dos meus alunos.. Daí também a demora do post, eu fiquei de mal e não quis mais escrever... sorry^^"" mas a bichice passou, e vai sem fotos mesmo.

Sem mais delongas (rufar de tambores tribais o.o'):

1) How many cookies can a good cook cook?

Eu adoro esse trava-línguas, mas isso não é bem o início da história. Essa história começa quando a big sis Deisi descobriu que tem uma veia culinária em seu corpinho. E fez cookies. E que cookies! E fácil assim, fiquei viciada. E como dia 20.12.09 foi a última Mansão (ahhh eu vou sentir saudades! Saco! Não!!zzzzzz gente dessa vez não fui eu! Então, chega de tristeza, viva a monstruosa cia de espetáculos! Viva!... ok, já parei.), anyway, como ia dizendo foi a última Mansão e como a Deisi mora lááááá (semi) em Guarulhos, ela foi assistir a peça e depois nanar aqui, e prometeu que faríamos cookies juntas na segunda (era um domingo).

Mas, não sei se já disse, eu moro com meu pai. Solteiro. Pois é. Chegou segunda, a De fez uma listinha de ingredientes e lá foi o paizão comprar. Chegou com tudo que tinha na lista certinho, menos a barra de chocolate ao leite que ele trouxe hersheys cooks'n'cream, que é uma delícia, mas hello, nós iríamos fazer cookies com cookies...

Juntamos todos os ingredientes, e a De me fala que não tem medida vai no olho. Por mim ok, até hoje eles sempre ficaram bons, mesmo... A Deisi vira para mim: "sweetie, pega uma tigela grande para misturarmos tudo". Opa! Peraí! Tigela grande não estava na lista de ingredientes do meu pai! Reviramos TODOS os (dois) armários. Eu dei uma panela para ela. Meu pai passa. "O quê vocês vão fazer com a minha panela italiana?" "Hm... cookies pai. Mas relaxa, ela não vai para o forno, é só para misturar a massa.""Forno?? Vocês não vão riscar minha panela, né?" "Não, pai, relaxa".

Do outro lado: "Hm... sweetie, você tem açúcar mascavo?" Essa é a hora em que eu deveria estar tomando um copo d'água e espirrar tudo pelo nariz, mas como não vivo num filme só ri na cara da Deisi, que escolheu essa hora para me avisar que esqueceu de pedir açúcar mascavo ao meu pai e é isso que dá a cor bonitinha do cookie. Eu páro, penso, e tenho a ideia mais brilhante de 2009, juro: "Nós temos mate! Joga mate sweetie!!". Ela revira os olhos para a minha genialidade. Vai entender, algumas pessoas podem ser tão quadradas. Seguimos com açúcar normal, em menor quantidade. Enquanto isso, tudo que eu faço é ralar meia barra do chocolate. Meia? Ralei a barra toda, lógico! A De olha torto para meu chocolômetro quebrado, mas joga todos os pedacinhos de chocolate dentro da panela italiana do meu pai (todos que a gente não comeu no processo de ralar).

A Deisi olha feio para a massa branquela. Olha para um lado, olha para o outro, eu só falo "mate", ela me ignora. Ela avista a lata de nescau. Ela joga umas quatro colheres de nescau na panela italiana do meu pai. Depois é o meu chocolômetro que não funciona, né big sis? Ela mexe na massa melequenta com a mão. Eu, já tendo feito minha parte ralando o chocolate, olho intrigada para a quela meleca imaginando como seria um cookie de verdade, e pergunto se já está pronto. A De olha para mim "só falta o fermento" "mas fermento não tava na lista" "puxa, esqueci o fermento! Não tem aí?" Hm, ei, nem tigela tinha, o que você queria? Bota nós duas numa busca que tinha tudo para falhar. Não achamos o fermento. Eu insisto: "joga o mate!" afinal, estava mesmo meio seca a massa. Ao invés disso, ela só coloca mas um ovo e fingimos que tínhamos colocado o fermento. Olhamos para a pia. Ignoramos o que vemos.

A De fala "pega uma fôrma" e eu começo a hiperventilar. Merda! Que ideia de girico cozihar na MINHA casa quando ela tem DUAS cozinhas lá em Guarulhos!!!!! Pegamos uma mini fôrma (para vc ter ideia, cabe meio pacote e nuggets nela) e resolvemos que faríamos os cookies em rodadas. Vamos assistir TV enquanto a berosca assa (berosca no bom sentido, tá?). Não tenho ideia do que estávamos assistindo. A primeira fornada fica pronta. Tiramos da fôrma e a Deisi bate na minha mão quando vou pegar um. Aparentemente, você tem que esperar esfriar mesmo quando sua mãe não está em casa ¬¬

Colocamos a segunda fornada. Pegamos cada uma um cookie pronto. Quebramos os dentes. Olhamos uma para a outra. Gragalhamos. Ok, a segunda fornada vai ficar menos tempo na fôrma. Tiramos a segunda fornada. Colocamos a terceira (foi isso, né? três mini fôrmas?). Ainda tinha MUITA massa na panela. Pegamos uns cookies da segunda fornada. Gargalhamos mais. A Deisi tenta quabrar um cookie na minha parede. Ele nem esfarela!!!

Ok, jogamos sorvete no cookie para ver se amolece. O sorvete congela o cookie! Aieeee o que fazer agora? Tomamos todo o sorvete e roemos os cookies XD

Eu finalmente tento misturar cookie com mate (a Deisi tinha razão, é tudo que digo).
Retiramos a outra fornada e olhamos desesperadas para a panela. Juntamos toda a massa e parecia uma rebelião da Febem gritando "cookão cookão cookão!" Colocamos o maior cookie já visto pela humanidade no forno. Choramos de dar risada enquanto limpamos tudo.

O Fernando chega quando tiramos o cookão do forno. Ele pergunta "o que é isso?" "cookão!" berramos as duas, dãnh como se não desse para reconhecer!! Eu, como boa namorada que sou, ofereço um cookie já frio para ele. A Deisi ri. Ele pega o cookie, morde, diz que está bom. Eu e a De trocamos olhares atônitos. Escolhemos o cookie mais duro da primeira fornada e damos para ele. Ele desconfia, mas come como se fosse muffin. Eu e a De ficamos arrasadas. Mas tudo bem, já estávamos com as bochechas doendo de tanto rir.

A De tem que ir embora correndo e me larga com todos os cookies.

Eu me alimento com uma dieta balanceada com aveia, farinhas, ovos e chocolate por dois dias! Ah, e mate, claro!!!!

E, milagrosamente, meu aparelho sobrevive ao "Confronto Mortal"!!!

(Imagine aqui a foto de um cookão)


2) Y soy rebelde!

"Era uma vez uma menina com uma boca grande. Seu nome era Gabriela Eu. Toda vez que Gabriela Eu abria a bocona, só saía besteira. Um dia, sua mãe, a dona do reino, se enamorou de um não-tão-jovem pseudo-moçoilo, de nariz grande e cérebro vazio, Carlos Alberto. Gabriela Eu ficou revoltada de dividir o reino de sua mãe com tal ser ultrajante, e pegou birra do homem. Alguns anos depois, andando no shopping com suas amigas, a Fada Madrinha e a Gabriela Joaninha, Gabriela Eu se revolta com uma injustiça recém-cometida no castelo, e abre sua bocona. A injustiça fora cometida por sua mãe, mas a menina acreditava que o pretendente estava por trás do plano maléfico. Gabriela Eu profere inúmeras injúrias contra o homem, e as amigas, como boas amigas, simplesmente concordam. Até que Gabriela Eu fala: "como se não bastasse tudo isso, veja o nome do vil cavalheiro! Carlos Alberto (com um sotaque espanhol péssimo)! Parece nome de novela mexicana! 'No me largue Carlos Alberto! Pietra Maria no biberia sin usted!'". Fada Madrinha parece constrangida. Gabriela Joaninha fica com as bochechas vermelhas e fala "meu pai chama Carlos Alberto". Gabriela Eu procura um buraco para enfiar sua cabeça com sua boca grande."

Tudo isso para introduzir a história que a Fada pediu no último comentário - mas acontece que ela acabou misturando duas, então a de cima é a primeira e agora vem o que me aconteceu semana passada. Estávamos eu, a Gabi, a Fada e a Maíra no nosso jantar anual de Natal, numa pizzaria em Moema, comendo sossegadas. Mas, na mesa do lado, tava rolando um aniversário de um tal Zé Roberto. E eles tinham bolo. E eu, com minha gordicie (?) atacada, também queria bolo. Acredito que a massa da pizza tivesse algum tipo de alcóol porque de repente nós quatro não parávamos de olhar para o Zé Roberto da outra mesa. De alguma forma, os planos para pedir bolo viraram em eu o separando da esposa dele porque havíamos tido um caso. Pois é, só eu mesmo. E não parávamos de olhar para a outra mesa e rir. E eu quase quase me levantei. Mas me segurei. Como as meninas não são de deixar passar nem uma oportunidade para rir com a minha cara de pauzisse, a Fada rapidamente pegou um guardanapo e transcrevo aqui literalmente, o que eu escrevi, repito, acredito que alcoolizada:

"Oi Zé!
Lembra daquela noite?
Foi especial para mim c/ hoje é especial p/ vc.
Bjs,
me liga
(tel da Fada e tel da Gabi)"

A fada, espirituosamente, acrescenta:
"Ass: A ruiva daquela noite"

Em minha defesa? Nada a dizer. Graças à Merlim não tinha nenhum garçom por perto daquela mesa de quatro hienas, e quando eu juntei coragem apra ir ao banheiro e deixar cair o o bilhete perto dele, eles levantaram e foram embora. Obrigada!!!


Bom, essas são as duas partes prometidas! Desculpem pelo mega post...
Mas quer saber? Nunca haverá um momento de tristeza quando eu estiver por perto! Seja para cozinhar, para comer, ou só para bater papo. Não me envergonho de nada! E espero que todo mundo já tenha se curado da secura nos olhos depois de chorar tanto de rir!

Bjks!